Turismo

Dachau: minha visita ao primeiro campo de concentração nazista

Conhecer as instalações de um campo de concentração é uma tarefa que exige sensibilidade e respeito – mas que deve ser feita. Dachau carrega o peso de ser o primeiro campo da Alemanha; veja como foi minha visita ao local.

Dachau - minha visita ao primeiro campo de concentração nazista

Pode parecer clichê, mas é a mais pura verdade: alguns lugares, por mais tristes que sejam, precisam ser visitados. É por isso que eu fui para Dachau, nos arredores de Munique, durante minha passagem pela Alemanha. Desde a Segunda Guerra Mundial, o nome da cidade é associado ao Campo de Concentração de Dachau, estabelecido em 1933, e que hoje serve como um portal para os horrores vivenciados por milhares de prisioneiros durante o regime nazista. Aqui, eu detalho como foi meu passeio pelas instalações e reflito sobre a relevância de visitar um local tão carregado de memórias dolorosas.

A história do Campo de Concentração de Dachau

A história do Campo de Concentração de Dachau

O Campo de Concentração de Dachau foi construído em 1933, logo após a ascensão do Partido Nazista ao poder. Assim, surgia o primeiro campo de concentração da Alemanha – e que, mais tarde, serviu como um modelo para muitos outros campos criados durante o regime de Hitler.

O campo foi inicialmente estabelecido para prender dissidentes políticos, principalmente comunistas, socialistas e outros opositores do regime nazista. No entanto, ao longo dos anos, Dachau expandiu sua população prisional para incluir judeus, homossexuais, testemunhas de Jeová e outros grupos considerados indesejáveis pelos nazistas.

Como é a visita ao Campo de Concentração de Dachau

Como é a visita às instalações

Uma visita a Dachau é uma experiência intensa. Ao entrar pelos portões que trazem a inscrição “Arbeit Macht Frei” (O Trabalho Liberta), é como se fôssemos transportados de volta a um período tão sombrio e sofrido. O campo é composto por uma série de instalações contendo blocos de prisão, crematórios, dormitórios e áreas de punição.

Monumentos comemorativos homenageiam as vítimas, enquanto as exibições documentam os eventos históricos que ocorreram em Dachau. Todas as instalações possuem quadros explicativos em alemão e inglês, permitindo que as pessoas façam o passeio por conta própria – a visita ao complexo, inclusive, é 100% gratuita. No entanto, para os que desejam apoio, é possível buscar por guias que conduzem os visitantes por todo o local, trazendo explicações sobre o período. Você pode reservar a visita guiada pelo Get Your Guide. Eu fiz o passeio sem guia e fiquei quase três horas conhecendo todo o complexo.

Dachau, uma visita necessária

A questão de visitar um local tão carregado de sentimentos e memórias difíceis é uma decisão bem pessoal. No entanto, muitos argumentam que a visita a Dachau é importante para compreender a magnitude do Holocausto e os horrores praticados pelo regime nazista – eu sou uma das pessoas que concorda com isso.

Para mim, foi muito mais do que um passeio ou atração turística, mas uma forma de honrar a memória das vítimas, aprender com os erros do passado e refletir sobre o papel da educação na construção da nossa sociedade. É uma visita que exige sensibilidade e respeito, principalmente pela carga emocional. Sem dúvidas recomendo, mas vá preparado!

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