Roteiros de viagem

Paris em quatro dias: meu roteiro na cidade luz

Capital francesa tem diversas opções de pontos turísticos históricos; confira uma sugestão de roteiro de 4 dias por lá

Meu roteiro na cidade luz: 4 dias em Paris

Paris é uma cidade apaixonante. Lembro que a primeira vez que estive lá foi a realização de um sonho. Me senti dentro de um filme ao andar pelas ruas com os clássicos bistrôs e prédios baixos. Voltar para a cidade mais de quatro anos depois trouxe a mesma sensação de felicidade… Acho que é um dos lugares mais especiais do mundo!

Tivemos quase quatro dias em Paris para percorrer as atrações turísticas mais interessantes da cidade. Foi o suficiente, mas é o que sempre digo quando compartilho qualquer roteiro por aqui: sempre há mais coisas a se fazer em qualquer lugar! Tem um roteiro estendido? Então complemente os passeios mais básicos com outros mais diferentões na cidade luz e até mesmo nas redondezas. Mas, se o tempo for curto como o nosso, aqui você encontra o principal e indispensável de Paris. Voilà!

DIA 1: PALÁCIO DE VERSALHES

Eu poderia passar dias e mais dias descobrindo o Palácio de Versalhes. Que lugar incrível! Ele fica a aproximadamente uma hora de Paris e o trajeto pode ser feito de carro, ônibus ou trem. Essa foi a primeira atração que conferimos ao chegar na França, pois viajamos a manhã toda e tínhamos apenas a tarde para passear. Deu certinho, porque é preciso de ao menos meio dia para conhecer o local e incluir o tempo de deslocamento (por isso disse que são quase quatro dias hehe).

O Palácio de Versalhes foi lar da monarquia durante os anos de ouro. Foi construído a mando de Luis XIV, o Rei-Sol, que levou a corte e mais 6 mil integrantes para morar no castelo – considerado um dos maiores do mundo! Além do palácio, a visita também contempla os famosos jardins, que se estendem por muitos quilômetros.

A entrada sai por 20 euros, mas menores de 18 anos e europeus menores de 26 anos não pagam (valores de 2019).

Palácio de Versalhes na França

DIA 2: NOTRE-DAME, PANTHÉON DE PARIS E MUSEU D’ORSAY

Datada do início do século 12, a Catedral de Notre-Dame de Paris é uma construção gótica localizada na Île de la Cité, pequena ilha no Rio Sena. Com sua arquitetura imponente, foi palco da coroação de Napoleão Bonaparte como imperador da França e ficou amplamente conhecida pelo clássico O Corcunda de Notre-Dame, obra de 1831 do escritor francês Victor Hugo. 

Em abril de 2019, poucos meses após nossa visita, a catedral foi atingida por um incêndio devastador, em que estruturas foram derrubadas e obras destruídas pelo fogo. Por conta disso, acredito que as visitas fiquem comprometidas por um tempo, mas ainda vale registrar nossa experiência no local. Além de visitar o seu interior, é possível fazer um passeio pelo topo da igreja, que custa 10 euros (valor de 2019). A vista é linda e tirei uma das fotos mais incríveis da minha vida! Sem dúvidas é uma atração a se incluir no roteiro, mesmo que ainda esteja fechada por conta do incêndio e reformas.

Dali, seguimos para o Panthéon de Paris. De acordo com o dicionário grego, panteão significa o conjunto de deuses de determinada religião. Atualmente, utiliza-se esse nome para descrever um local que abriga os restos mortais de pessoas notáveis.

O monumento fica no 5º arrondissement, próximo à Universidade de Sorbonne e ao Jardin du Luxembourg. A construção foi concluída em 1790 e, desde então, serve como um espaço de homenagem à artistas, escritores e figuras importantes da França. Jean-Jacques Rousseau, Victor Hugo, Alexandre Dumas e René Descartes são algumas personalidades enterradas no local. Além das criptas, o Panthéon de Paris também é muito conhecido por hospedar o pêndulo de Foucault, que demonstra a rotação da Terra. O dispositivo fica pendurado por uma corda e nunca para de se mover. A entrada para o Panthéon custa 9 euros.

Como entrei de graça nos pontos turísticos de Paris

O Museu D’Orsay logo impressiona pela arquitetura. O edifício foi uma estação ferroviária por 39 anos, posteriormente dando lugar a um museu de obras de arte inaugurado em 1986. Sua marca registrada é o grande relógio no átrio principal, preservado desde o início do século 20. Muitos artistas ganharam exposições no local, principalmente pintores e escultores impressionistas, como Claude Monet, Edgar Degas, Pierre-Auguste Renoir e muitos outros. A entrada para o museu custa 15 euros para adultos (valor de 2019).

DIA 3: LOUVRE, ARCO DO TRIUNFO E SACRECOEUR

O Louvre é uma atração turística tão indispensável que, se eu visitasse Paris todos os anos, sempre faria questão de passar algumas horinhas por lá. Ele não só é um monumento histórico, mas também o maior museu de arte do mundo! O palácio que abriga o museu foi construído inicialmente para ser uma fortaleza nos séculos 12 e 13, sendo em seguida usufruído como residência dos reis franceses. Foi apenas em 1793, a mando do rei Luis XIV, que passou a expôr pinturas do acervo real e da Igreja. Em contraposição às construções centenárias, as modernas pirâmides do Louvre também chamam atenção. Elas foram projetadas pelo arquiteto I.M.Pei e concluídas em 1993.

Muito além da Monalisa, o Louvre é berço de obras conhecidíssimas ao redor do mundo. Por lá, encontra-se A Liberdade Guiando o Povo, pintura de Delacroix, e a escultura Venus de Milo, da Antiga Grécia. O ingresso para acessar o museu sai por 17 euros.

A próxima parada é um clássico: o Arco do Triunfo foi inaugurado em 1836 como uma homenagem às vitórias de Napoleão Bonaparte. Ele fica bem em frente à Champs-Élysées, a avenida mais famosa de Paris. Do topo, temos uma vista privilegiada da cidade. Vale cada degrau! A entrada sai por 12 euros. Em seguida, aproveite para passear pela avenida e suas lojas.

Nosso dia termina em outra região interessantíssima da cidade. Visitar a Basílica de SacreCoeur e conhecer a região de Montmartre me transportou para a Paris da década de 1920. Meu conselho é que você vá no fim da tarde (o pôr-do-sol ali é surreal!) e jante em algum dos bistrôs que têm por lá. A basílica do início do século 20 fica no ponto mais alto da cidade e tem entrada gratuita. Já o bairro de Montmartre ficou conhecido pelos cabarés, como o famosíssimo Moulin Rouge, e é considerada a região mais noturna de Paris. Além disso, também foi berço de encontros artísticos entre pintores como Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse-Lautrec. Até hoje é possível encontrar artistas de rua pelo local, oferencendo caricaturas feitas na hora e quadros que expõem a beleza da cidade. 

DIA 4: TORRE EIFFEL, HÔTEL DES INVALIDES E MUSEU RODIN

O maior símbolo de Paris é a Torre Eiffel, fato! A torre de ferro foi inaugurada em 1889 com o objetivo de ser temporária, mas decidiram mantê-la por ser um ponto alto ótimo para transmissões de rádio. Impossível visitar a cidade e nem ao menos vê-la, mas saiba que, se você não fizer questão, não há a menor necessidade de pagar para subir na torre.

Explico: a vista de cima é linda, mas não é imperdível. Eu fui apenas na primeira vez que estive na cidade; dessa vez, optamos por não subir. Acho mais interessante, por exemplo, pagar para subir os (intermináveis) degraus da Notre Dame, que garantem uma foto maravilhosa de Paris com a Torre Eiffel ao fundo! Lembrando que essa é apenas uma sugestão; se você tiver tempo e verba para esse passeio, se joga! O ingresso sai por 16 euros até o segundo andar da torre via elevador (de escadas, há uma economia de 6 euros).

Torre Eiffel em Paris

Lembram das aulas de história em que aprendemos sobre o glorioso império de Napoleão Bonaparte? O imperador quis levar todo esse triunfo até mesmo ao seu túmulo, que fica no Hôtel des Invalides, o museu do exército francês. Seus restos mortais foram alocados na parte inferior de um vão, de forma que os visitantes abaixem a cabeça e “prestem reverência” ao olhar para o túmulo. A entrada para o museu e outras instalações do local sai por 12 euros.

Por fim, encerramos com mais um museu. O Museu Rodin foi inaugurado em 1919, após o escultor Auguste Rodin doar suas obras ao governo francês e pedir para que o Hôtel Biron, onde morava, fosse transformado em um museu. A partir de então, a charmosa mansão do século 18, assim como os jardins, receberam as obras mais famosas de Rodin, como O Beijo, O Pensador e a Porta do Inferno. A entrada para conhecer as instalações custa 13 euros (valor de 2019).

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